domingo, 18 de setembro de 2011

IPI maior para carros importados é protecionismo, admite governo


O governo Dilma admite que o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros importados é uma medida "protecionista" no curto prazo, mas no médio prazo acredita que ela gerará novos investimentos, inovação tecnológica e mais empregos no país.
A informação é de reportagem de Valdo Cruz, cuja íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
A decisão, festejada pelas montadoras instaladas no país e criticada pelos importadores, foi tomada em caráter emergencial e excepcional segundo um assessor presidencial, seguindo a política de preservar o mercado doméstico brasileiro.
De acordo com o assessor, o governo optou por proteger a indústria brasileira em vez de manter as vantagens para a classe média comprar carros importados, vendas que se aceleraram neste ano devido ao dólar desvalorizado.
Técnicos do governo, que falaram à Folha sob condição de anonimato, afirmaram ainda que o Brasil não pode ter receio de ser taxado de protecionista porque diversos países a China é o maior exemplo estão fazendo o mesmo.

Valdo Cruz

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