quinta-feira, 22 de maio de 2014

Educação é o caminho


 Na mobilização da greve dos professores, em Custódia/PE

Professores na luta

Professores de Custódia/PE, na luta pelos seus direitos e educação de qualidade

A greve na educação de custódia


A mobilização da educação


domingo, 18 de maio de 2014

Professores respondem: quais condições de trabalho queremos?

A Internacional da Educação iniciou uma pesquisa online que investiga as condições de trabalho de professores em todo o mundo com o objetivo de fazer a ponte entre a formulação de políticas e a realidade da sala de aula. Os resultados serão apresentados ao Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, em 2014.
A pesquisa está no ar desde 04 de abril e milhares de professores em todo o mundo já enviaram suas respostas, mas é ainda mais importante envolver os trabalhadores e trabalhadores da educação para ter mais entrada, especialmente da América Latina.
As perguntas são sobre as condições de ensino e aprendizagem e será on-line até o final de julho, em mais de 10 línguas diferentes, e é parte da avaliação da Educação para Todos no International Education.
A Internacional da Educação fez um apelo mais amplo para os trabalhadores e professores e do setor de educação em todo o mundo para participar desta pesquisa, que irá avaliar as condições de ensino e aprendizagem.
Seu objetivo é permitir que os profissionais da educação pode influenciar as discussões que ocorrem no momento em que as Nações Unidas estabelecer agenda global de desenvolvimento para os próximos 15 anos.
As perguntas se concentram em questões como as condições de trabalho e dos professores em termos de carga de trabalho, número de alunos e os recursos disponíveis, as capacidades dos educadores, seus direitos, sua motivação e capacidade de participar ativamente no sistema escolar.
Em 2000, a comunidade internacional prometeu que em 2015 "Todos os meninos/meninas, jovens e adultos teriam educação básica de qualidade". No ponto em que estamos, há um amplo consenso e provas suficientes para dizer que esse objetivo não será alcançado dentro do cronograma.
O debate global pós-2015 sobre a educação deveria, na opinião da Internacional da Educação, refletir a realidade da sala de aula e levar em conta especialmente a voz dos profissionais desta área.
Assim, a pesquisa concentra-se nas áreas-chave necessárias para oferecer educação de qualidade: professores de qualidade, ferramentas de qualidade e um ambiente de qualidade, e pede aos participantes para refletirem sobre sua experiência pessoal.
O Secretário-Geral da Internacional da Educação, Fred van Leeuwen, falou sobre o quanto é importante para o sistema de ensino poder contar com professores altamente qualificados, diligentes e motivados.
"Afinal de contas, são os professores e sua voz coletiva que definem o sucesso de um sistema educacional. Chegar diretamente aos professores pode moldar a política que irá melhorar as condições na sala de aula", disse van Leeuwen.
(EI-IE-AL, 30/04/2014)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

É preciso mudar

Desordem, desobediência as leis e impunidade, estão imperando no brasil. Mudança já.

Venâncio Izidro de Oliveira

Consciência educativa


terça-feira, 13 de maio de 2014

Ignorância


Correção do piso do magistério ficou aquém do custo aluno consolidado do Fundeb

Conforme a CNTE já havia alertado em dezembro do ano passado, a consolidação das receitas do Fundeb de 2013, publicada na Portaria nº 364, de 28/4/2014, registrou crescimento do valor mínimo de 13,22% em relação ao consolidado de 2012. E esse deveria ser o percentual aplicado ao piso do magistério, em 2014, seguindo a metodologia indicada pela Advocacia Geral da União (AGU) e o MEC. Na ocasião do último reajuste do piso, a CNTE reuniu-se com o MEC para ponderar sobre a subvalorização das receitas do Fundeb que orientaram a aplicação do percentual de 8,32%, a partir de 1º de janeiro de 2014. A CNTE alegou, na ocasião, que o piso deveria ser reajustado entre 13% e 15%. Porém, o MEC contrapôs argumentando estar amparado em estimativas oficiais da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o que inviabilizava a consideração de qualquer outro percentual. Em fevereiro último, o Conselho Nacional de Entidades da CNTE aprovou documento de atualização do debate sobre o piso do magistério, em que a questão do reajuste foi abordada com prioridade e profundidade para amplo entendimento da categoria. O referido documento apontou os problemas da Lei 11.738 – independente da polêmica entre a forma de reajuste prospectiva (como defende a Confederação) ou retroativa (como defende a AGU/MEC) – que pauta a correção do piso em estimativas de receitas, quando o correto seria considerar o balanço contábil consolidado do Fundeb. Isso, por sua vez, exigiria alterar o art. 5º da Lei do Piso, passando o reajuste para 1º de maio. O fato, agora, é que o piso conta com defasagem de 6,36% (1,46% de 2013 e 4,90% de 2014) devendo a mesma ser corrigida pelo MEC. Para tanto, a CNTE procurará o Ministério para debater a reposição do percentual, e caso a reivindicação não seja atendida por meio da negociação, a Confederação e seus sindicatos filiados deverão requerer esse direito do magistério público da educação básica pela via judicial.
CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

Lei do piso violada!

Confiram o vídeo abaixo, do advogado Dr. Valdecy Alves.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Viva os trabalhadores(as)!


Dia do Trabalhador

Um estudo publicado recentemente por um economista francês, ainda não traduzido no Brasil, chega a uma conclusão que exige da sociedade contemporânea uma profunda reflexão, especialmente na data de hoje, Primeiro de Maio. Dia consagrado mundialmente à lembrança das lutas trabalhistas por mais direitos, maior igualdade e melhores salários. O professor Thomas Piketty, em seu livro “O Capital no século 21” (Le Capital au XXIe. Siècle) afirma que “retornamos ao século 19 em termos de desigualdade de renda”.  A constatação pode soar estranha no Brasil, onde no último decênio se verificou uma elevação de milhões de famílias de trabalhadores ao nível de classe média. Houve melhora nas condições de vida de grande parcela da população brasileira, uma conquista atualmente ameaçada por patamares indesejáveis de inflação e dificuldades no acesso a bens de consumo social, especialmente nas áreas da saúde, educação, segurança e transporte coletivo.  O mesmo Estado que induziu melhor distribuição de renda, agora encontra dificuldades para manter os mesmos padrões de crescimento e investimento social. As manifestações que têm acontecido quase que diariamente no país apontam para a necessidade de fortalecimento de políticas públicas capazes de atender às demandas sociais; como também revelam o quanto o nosso sistema político precisa ser reformado para garantir maior representatividade e merecer a confiança da população.  Devemos refletir sobre as nossas conquistas democráticas, sem perder o foco na busca da justiça social, num mundo em que a concentração de renda volta a patamares que pensávamos superados definitivamente na história. 
Pedro Simon é senador pelo PMDB-RS