segunda-feira, 30 de maio de 2011

A inteligência jogada no lixo

Barcelona está conseguindo tirar os caminhões de lixo de suas ruas. Isso porque já não existe mais lixo na rua. Tudo entra num sistema subterrâneo de tubo e é desembocado num centro de reciclagem. Esse é mais um exemplo da inteligência jogada no lixo.
A inteligência desenvolvida para lidar com o lixo é uma extraordinária fonte de inventividade humana provocada pelo temor de um colapso ambiental, capaz de colocar em risco a vida humana. Daí a importância do encontro nesta semana, em São Paulo, com os prefeitos das 40 maiores cidades para discutir sustentabilidade.
Aposta-se que os prefeitos e não os presidentes vão liderar as ações contra o aquecimento global, já que as cidades são as maiores responsáveis pelo desbalanceamento ecológico.
Estão surgindo interessantes modelos. Londres está virando a capita mundial do carro elétrico; Nova York distribui incentivos para a implantação de energia solar; Copenhague quer transformar a bicicleta em seu principal veículo de transporte e paga para seus moradores produziram sua própria energia do vento.
Se há um jeito de admirar a inventividade humana, basta olhar as invenções que colocam a inteligência no lixo.

Gilberto Dimenstein

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