sexta-feira, 8 de abril de 2011

Substância em remédio para calvície provoca efeitos colaterais duradouros


A calvície é um problema que atinge mais os homens e, por incrível que pareça, quando estão no auge da juventude. No Brasil, hoje se estima que ela atinja cerca de 40 milhões de homens. O mercado de estética é um bom aliado e oferece diversos tratamentos e produtos que amenizam o problema.
No entanto, a cura com certos medicamentos pode trazer efeitos colaterais ou ainda não ocasionar nenhum resultado. Um recente estudo realizado pela Universidade George Washington, nos Estados Unidos, descobriu que a finasterida, droga mais usada contra a calvície, pode reduzir a libido e ainda causar impotência mesmo após a suspensão do uso.
Foram avaliados 71 homens com faixa etária entre 21 e 46 anos que se queixavam das reações. De acordo com informações dos especialistas que cuidaram do caso, os efeitos colaterais persistiam por 40 meses após a interrupção do tratamento.
“A única novidade na pesquisa é o tempo relatado para redução do efeito adverso, bem maior que o normalmente divulgado nas bulas dos medicamentos, pois os efeitos relatados já são esperados, porém, 40 meses para restituir o estado normal do paciente é um tempo surpreendente. É verdade que a amostra analisada é pequena (71 pacientes), mas é um sinal que as informações repassadas pelos fabricantes devem ser revistas”, explica o farmacêutico e tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus.
Os estudiosos constataram que foram observados, em um quinto dos pesquisados, impotência e perda da libido até seis anos após o uso. É importante informar que no Brasil, assim como nos Estados Unidos, a bula da finasterida descreve os mesmos efeitos colaterais, no entanto, a produtora do remédio, Merck Sharp & Dohme, contesta a metodologia da pesquisa.

Portal da Educação

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