quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Governo federal reabre verbas de 2011 para combate a enchentes


O governo federal publicou nesta quinta-feira um decreto em que reabre crédito de R$ 482,8 milhões para ações de prevenção e resposta às enchentes.
O dinheiro integra os R$ 533,5 milhões que já haviam sido liberados ano passado por uma medida provisória editada em 21 de dezembro. A verba que não foi empenhada (disponibilizada) em 2011 teve de ser reaberta por conta do novo exercício financeiro.
Os valores são destinados aos ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia e Integração Nacional para ações como implantação de um centro de monitoramento de desastres, trabalho da defesa civil e obras preventivas.
Matéria da Folha de hoje revela que a Integração e o Ministério das Cidades deixaram de gastar mais de R$ 500 milhões em ações de prevenção de enchentes, desabamentos e deslizamentos em 2011.
De acordo com o Ministério da Integração, à época da edição da medida provisória já se previa que parte do dinheiro só seria usado em 2012, motivo pelo qual não foi empenhado em 2011.

ESTRAGOS

Um dos Estados mais afetados pelas chuvas das últimas semanas pe Minas, onde 71 cidades já decretaram situação de emergência desde outubro. Também há registro de mais de 10 mil pessoas fora de suas casas. O órgão, no entanto, ainda não tem informação de quantas dessas pessoas já retornaram para casa.
Há ainda o registro de oito pessoas mortas em decorrência das chuvas desde outubro. Dentre elas estão três óbitos que foram confirmados ontem. Uma mulher permanece desaparecida após ter sido arrastada por uma enxurrada em Santo Antônio do Rio Abaixo.
Já no Rio, cerca de 4.000 pessoas estão sendo retiradas de suas casas nesta quinta-feira por causa do rompimento de um dique (barragem para conter a água de rios) no bairro Três Vendas, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.
O dique fica na rodovia BR-356 (rodovia federal que liga Campos a Itaperuna). Segundo Braga, a erosão foi constatada por volta das 6h, por um agente da Defesa Civil que mora na localidade. "Não temos tempo de executar nenhuma ação agora. A estrada rompeu mesmo", disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, major Edson Braga.

NÁDIA GUERLENDA

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