quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Inflação oficial acelera em outubro e sobe para 5,45% em 12 meses


O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial da inflação, subiu 0,59% em outubro, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (7).
Em setembro, a taxa havia subido 0,57%, 0,16 pontos percentuais acima da inflação de 0,41% de agosto.
De janeiro a outubro, a inflação acumula alta de 4,38%. A meta do governo para a inflação este ano é de 4,5%, com banda de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Com esse resultado, o IPCA dos últimos 12 meses ficou em 5,45%, ante 5,28% no acumulado de setembro. O número deste mês está mais próximo da projeção dos analistas para o fechamento deste ano. O levantamento do Banco Central com profissionais do mercado, o boletim Focus, desta semana, indica um IPCA de 5,44% para 2012.
Os preços dos alimentos subiram 1,36%, mantendo o grupo na liderança da alta inflacionária. O maior impacto foi causado pelo arroz, que ficou 9,88% mais caro, contribuindo com 0,06 ponto percentual para o índice, seguido pela carne, em alta de 2,04% e com peso de 0,05 ponto percentual na inflação. Em setembro, o arroz já havia subido 8,21% e a carne 2,27%.
O terceiro maior impacto foi a refeição fora de casa, em alta de 0,70% e com impacto de 0,03 pontos percentuais no índice.
GASOLINA
Seis dos nove grupos que compõem o IPCA tiveram altas maiores em outubro do que em setembro, segundo o IBGE. O grupo Transportes, cujos preços em setembro caíram 0,08%, subiram 0,24% em outubro, por conta do ajuste da gasolina da ordem de 0,75%, depois de ter caído 0,13% no mês anterior.
O segmento vestuário passou de 0,89% em setembro para 1,09% em outubro e os artigos de residência pularam de 0,18% para 0,37% de um mês para outro.
Já a inflação do grupo Habitação caiu de 0,71% em setembro para 0,38% em outubro, com a queda de todos os índices que compõem o segmento: taxa de água e esgoto (de 0,92% em setembro para 0,63% em outubro); aluguel residencial (de 0,61% para 0,51%); gás de botijão (de 1,27% para 0,49%); condomínio (de 1,19% para 0,29%) e energia elétrica residencial (de 0,83% para -0,24%).  

Folha de São Paulo


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