segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dilma de primeira classe

Comentei aqui sobre um projeto que vem traduzindo para o português cursos abertos das grandes universidades do mundo (veja aqui). Dezenas de milhares de leitores acessaram o link. Esse interesse revela, em meio à nossa indigência educacional, o Brasil de primeira classe que Dilma Rousseff leva para os Estados Unidos.
Nessa viagem aos Estados Unidos, Dilma visita Harvard e MIT (duas universidades comandadas por mulheres) e manda a mensagem de que o país quer estar mais próximo dos centros de excelência do conhecimento. E quer mais brasileiros estudando lá. É ainda pouco, muito pouco, comparado com outros países como Índia e China.
Temos o Brasil dos analfabetos funcionais (a grande maioria), mas temos o Brasil que está despertando para a educação de primeira classe. Impossível não reconhecer como um marco o projeto Ciência Sem Fronteiras, ao oferecer dezenas de milhares de bolsas para estudar no Exterior aliás, as inscrições se encerram em abril (veja aqui).
No Brasil de primeira classe, no lugar de ataques de um esquerdismo infantil contra os Estados Unidos uma asneira que campeia no PT, valorizamos um país em que podemos fazer intercâmbios de conhecimento científicos.
Poso garantir que um dos traços mais interessantes dos americanos é a generosidade (também com uma pitada de esperteza) em acolher estrangeiros nas suas universidades. Aliás, passou a ser um critério para avaliar uma universidade sua diversidade de nacionalidades.
Para ajudar o leitor, veja aqui mais dicas para acessar aulas gratuitas nos Estados Unidos e na Europa.

Gilberto Dimenstein

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