terça-feira, 6 de agosto de 2013

Educadores aprovam derrubada da trava 207 e reajuste de 6,5% para administrativos


Entre os assuntos tratados em assembleia, na manhã desta terça-feira (6), estiveram à derrubada da Trava 207, o reajuste de 6,5% para os administrativos e a suspensão do processo de municipalização.

Educadores reuniram-se no Teatro da Boa Vista para ouvir informes, fazer avaliações e aprovar deliberações. No início da reunião, Florentina Cabral, conhecida por Morena falou sobre a situação em que o Sassepe se encontra, a sustentação que os servidores têm dado com mais de 70% de contribuição, enquanto que o governo entra com menos de 30% por conta dessa diferença o déficit mensal já chega a R$ 3 milhões. 
O déficit mensal do Sistema chega a R$ 3 milhões e uma das consequências que os servidores mais pagam é a emergência improvisada na entrada do Hospital, com superlotação, sem médicos muitas vezes. Entre esses e outros problemas, foram citados na assembleia. 

Logo em seguida, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Rocha enquanto representante da entidade mostrou-se contrário ao projeto de terceirização, o Projeto de Lei 4330/04, que incentiva a substituição de seu efetivo por empregados de prestadoras de serviços, em condições inferiores, precariza as relações de trabalho e o serviço público. A CUT defende a redução de 44h para 40 horas semanais, a reforma agrária, por isso o fortalecimento dessas reivindicações se dará em 30 de agosto, no Dia Nacional de Paralisação. 
O presidente do Sintepe, Heleno Araújo explicou de que forma é feita o reajuste dos professores anualmente, além de outros assuntos abordados nas mesas de negociação. Outro assunto comentado foi diário de classe, como não foi possível chegar em todas as escolas, então, a orientação do Sintepe é para que os trabalhadores em educação não atendam às pressões do Governo e o pessoal da normatização vai emitir documento o que pode anexar e o que de fato deve estar no Diário com prazos estendidos. 
Nas mesas de negociação o Sintepe também questiona quanto à duplicidade do trabalho no diário eletrônico e ficou acertado na mesa de negociação que o educador não tem obrigação de fazer o mesmo trabalho duas vezes. “Fora a relação das 100 escolas, as outras não têm obrigatoriedade”, pontuou. 
Quanto aos administrativos, o reajuste para eles de 6,5% sobre o vencimento básico a partir de setembro, juntamente com a derrubada da trava, vista como muitos, como muro de lamentação, retirada de 5 anos para incorporação de gratificação, consolidada como trabalho e a redução de 9h para 8h de trabalho. “Quem tinha compulsória volta a ter o valor e quem se aposenta leva as concessões a partir deste ano” garantiu Araújo. 
Comemorada pelos presentes, as conquistas são históricas e o Sintepe assegura o quanto foi árdua a vitória.  

Ao final, pontos para mobilizações futuras foram aprovados pela categoria.

Eles podem ser conhecidos abaixo:

1.    Participação efetiva dos sócios da Assepe, no dia 15 de agosto, às 9h, no Sindifisco.
2.    Participação da paralisação no dia 30 de agosto.
3.    Dia 31 de agosto data limite para receber contracheques dos aposentados que ganharam Ação Ipsep.
4.    Fim do monitoramento em Português e Matemática. 
5.    Efetivar luta para barrar municipalização e colocar no site o número da desincorporação do Magistério.
6.    Levar para CNTE processo contra municipalização. 
7.    Protesto na abertura da Bienal.

Escrito por Anna M. Salustiano           

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