Professores de oito instituições federais de ensino –seis
universidades e dois institutos tecnológicos— decidiram em assembleias
interromper a greve iniciada em maio. A informação foi veiculada em notícia levada ao portal do Ministério da Educação.
Segundo o MEC, as aulas serão retomadas na Universidade de Brasília
(UnB) e nas seguintes federais: Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências
da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); de São Carlos (Ufscar), no câmpus de
Sorocaba; de São Paulo (Unifesp), no câmpus de Guarulhos; de Santa
Catarina (UFSC). De resto, a greve foi suspensa em 12 campi do Instituto
Federal do Paraná (IFPR) e em três do Instituto Federal do Acre (IFAC).
Discute-se agora o calendário de reposição das aulas perdidas. Os
conselhos universitários dispõem de autonomia para deliberar sobre a
matéria. O MEC informa que vai “supervisionar”. Estima que os
professores terão de trabalhar em dezembro e janeiro para recuperar o
tempo perdido. Em alguns casos, o ano letivo de 2012 pode ser esticado
até fevereiro de 2013.
A notícia do ministério chega no dia em que a greve dos docentes
completa aniversário de três meses. A data foi lembrada pelo Andes
(Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino). Alheia à
decisão de parte da categoria de depor as armas, a entidade anota em seu site:
“Apesar das investidas do governo federal buscando enfraquecer e
dividir as categorias, a mobilização segue forte, em resposta ao
autoritarismo do governo federal em tentar empurrar aos docentes um
acordo firmado com uma entidade que não representa a categoria.”
O Andes diz que vai manter a pressão para que o governo reabra as
negociações. E o MEC: “As negociações com os sindicatos dos docentes
estão encerradas.” Está de pé a proposta que prevê reajustes de 25% a
40%, escalonados ao longo de 2013, 2014 e 2015.
Blog do Josias
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