A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que acaba com as coligações
partidárias nas eleições proporcionais (para vereador e deputados
estadual e federal) foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e
Justiça) do Senado, pela segunda vez, nesta quarta-feira (13).
A PEC já havia sido analisada pela CCJ e encaminhada para votação no
plenário da Casa. Como recebeu emendas, voltou à comissão para novo
exame e a aprovação foi confirmada.
Agora, vai novamente ao plenário, onde terá de receber os votos
favoráveis de três quintos dos senadores, em dois turnos, para ser
aprovada. Depois, será submetida à Câmara.
A proposta mantém as coligações partidárias apenas nas eleições majoritárias (para prefeito, governador, senador e presidente).
A PEC foi proposta pela comissão especial de senadores criada pelo
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para elaborar sugestão de
reforma política. Por essa razão, Sarney encabeça a relação de autores.
A comissão concluiu que as coligações nas eleições proporcionais são
passageiras e motivadas por mera conveniência, sem qualquer identidade
programática ou ideológica entre os partidos que a compõem.
O objetivo seria, principalmente, aumentar o tempo de propaganda
eleitoral gratuita no rádio e na televisão de partidos maiores e levar à
eleição do maior número de parlamentares por partidos menores, que,
sozinhas, não alcançariam o quociente eleitoral.
Folha de São Paulo
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