Morte de Bin Laden deixa Obama mais vivo

Há consenso entre todos os analistas dos Estados Unidos de que a morte de Osama Bin Laden deixou Barack Obama politicamente mais vivo --e já com um pé na reeleição.
A crise econômica cujas efeitos aparecem todos os dias nas marcas do desemprego, o aumento do preço da gasolina e o explosivo crescimento da dívida interna, o aumento da ameaça islâmica nas revoltas do Oriente Médio, uma sensação de perda de competitividade diante de nações com a China, tudo isso transmite uma sensação de fragilidade. Um sinal de fragilidade é que um pateta midiático como Donald Trump lança seu projeto presidencial apenas esculhambando Obama.
Para completar, o fim de Bin Laden era uma promessa de campanha de Obama que, nos últimos tempos, estava uma tanto esquecida de seus discursos.
A dúvida é saber se a morte de Bin Laden é um baque no terrorismo. Ou se servirá para gerar um mártir catalisador de novas lideranças. O que se sabe é que, desse episódio, Obama virou totalmente o jogo a seu favor.

Gilberto Dimenstein