Barcelona está conseguindo tirar os caminhões de lixo de suas ruas. Isso porque já não existe mais lixo na rua. Tudo entra num sistema subterrâneo de tubo e é desembocado num centro de reciclagem. Esse é mais um exemplo da inteligência jogada no lixo.
A inteligência desenvolvida para lidar com o lixo é uma extraordinária fonte de inventividade humana provocada pelo temor de um colapso ambiental, capaz de colocar em risco a vida humana. Daí a importância do encontro nesta semana, em São Paulo, com os prefeitos das 40 maiores cidades para discutir sustentabilidade.
Aposta-se que os prefeitos e não os presidentes vão liderar as ações contra o aquecimento global, já que as cidades são as maiores responsáveis pelo desbalanceamento ecológico.
Estão surgindo interessantes modelos. Londres está virando a capita mundial do carro elétrico; Nova York distribui incentivos para a implantação de energia solar; Copenhague quer transformar a bicicleta em seu principal veículo de transporte e paga para seus moradores produziram sua própria energia do vento.
Se há um jeito de admirar a inventividade humana, basta olhar as invenções que colocam a inteligência no lixo.
Gilberto Dimenstein
Nenhum comentário:
Postar um comentário